FUTSAL: O PAPEL DO TREINADOR

Os treinadores são muito importantes em todas as fases do treinamento, não tanto por causa da posição que ocupam, mas por causa do trabalho que desempenham como instrutores e facilitadores, projetando a filosofia e a cultura da organização à qual pertencem, que depois é traduzida em um método para alcançar objetivos tangíveis. O papel do treinador envolve vários princípios fundamentais:

1. O treinador não pode trabalhar isolado. Seu comportamento, atitude e trabalho dentro e fora da quadra devem ser consistentes com as idéias adotadas pela organização para a qual trabalham. O treinador é um embaixador das idéias e práticas da organização. Por outro lado, o clube ou organização precisa identificar o tipo de pessoas que deseja empregar para garantir que não haja áreas de conflito.
2. O treinador deve SEMPRE atuar como professor, começando na fase de desenvolvimento do jogador e continuando até a fase profissional, independentemente de fatores externos que possam, ocasionalmente, desviá-los de sua função principal. O que muda com o tempo é o método de ensino, onde a diferenciação, a adaptação e a individualização entram em cena. O primeiro objetivo – um que é muito mais importante que o resultado – deve ser melhorar todos os aspectos do desempenho.
3. O treinador deve atuar como um catalisador para os jogadores, sejam eles jovens ou profissionais. O que importa é que o treinador, ao usar uma variedade de técnicas adaptadas à categoria de idade, estimula seu interesse e atua como um facilitador para o aprendizado, o trabalho em equipe e a liberação de talento e motivação.
4. O treinador deve ser capaz de aproveitar, combinar e gerenciar os interesses pessoais dos objetivos pessoais e, no caso de jogadores profissionais, egos. Eles devem canalizar esses desejos individuais legítimos em um objetivo comum e fazer o grupo entender que, se seus objetivos e os da organização
   são alcançados, seus objetivos individuais serão automaticamente alcançados como conseqüência. O treinador deve saber como transmitir todos esses princípios aos jogadores e garantir que eles os guardem na memória, para que eles estejam sempre claros sobre suas prioridades. O mesmo se aplica aos treinadores que têm seus próprios objetivos pessoais e que às vezes podem colocar esses objetivos à frente dos interesses do grupo ou clube.
5. O treinador precisa de um plano. As coisas não podem ser feitas por capricho ou estímulo do momento. Tudo deve ser planejado. O plano de treinamento
   deve refletir onde estamos (auto-análise e autocrítica), para onde queremos ir (objetivos) e como vamos chegar lá (estratégia).
   O plano deve sempre estar em sintonia com a filosofia do clube ou organização e deve sempre levar os recursos que possui
   conta.
6. O treinador também é porta-voz e embaixador dos valores da organização que eles representam. Liderar pelo exemplo significa
   que as palavras e ações do treinador devem refletir as da organização. Dado seu perfil público no nível profissional e o fato de as crianças os verem como modelos durante a fase de treinamento, o treinador deve sempre representar o que o clube ou organização representa. Isso é especialmente significativo no caso dos treinadores de jovens, que trabalham com crianças em idades quando suas personalidades ainda estão tomando forma. Há também o fato de que o esporte representa valores aos quais todos devemos aspirar.
7. O coach também é gerente, não apenas de recursos humanos, mas também de ativos materiais e econômicos e de tempo. Em muitas ocasiões, devido à falta de atenção ou cuidado, equipamentos e instalações essenciais, como cones, objetivos, bolas e vestiários, estão sujeitos a desgaste e desgaste desnecessários. Embora a vista possa estar tão danificada
   o equipamento sempre pode ser substituído e pode não parecer parte do trabalho do treinador se preocupar com essas coisas, eles sempre têm o dever de agir
   leal e responsavelmente para proteger os interesses do clube ou organização que eles representam.

FUTSAL :THE ROLE OF THE COACH
Coaches are very important in all phases of training, not so much because of the position they hold, but because of the work they perform as instructors and facilitators, projecting the philosophy and the culture of the organisation to which they belong, which is then translated into a method for achieving tangible objectives. The coach’s role involves a number of key principles:

1. The coach cannot work in isolation. Their behaviour, attitude and work on and off the court must be consistent with the ideas embraced by the organisation for whom they work. The coach is an ambassador for the ideas and practices of the organisation. Conversely, the club or organisation needs to identify the type of people it wishes to employ to ensure there are no areas of conflict.
2. The coach must ALWAYS act as a teacher, starting from the player development phase and continuing right through to the professional phase, regardless of any external factors that may, on occasion, divert them from their core function. What changes over time is the teaching method, which is where differentiation, adaptation and individualisation come into play. The first objective – one that is far more important than the result – must be to improve every aspect of performance.
3. The coach must act as a catalyst for the players, whether they are youngsters or professionals. What matters is that the coach, in using a range of techniques adapted to suit the age category, stimulates their interest and acts as a facilitator for learning, teamwork, and unlocking talent and motivation.
4. The coach must be capable of harnessing, combining and managing individual interestspersonal goals and, in the case of professional players, egos. They must channel these legitimate individual desires into a common objective and make the group understand that if its objectives and those of the organisation
   are achieved, then their individual goals will automatically be achieved as a consequence. The coach must know how to convey all of these principles to the players, and ensure that they commit them to memory so that they are always clear about their priorities. The same applies to coaches who have their own personal objectives and who may sometimes put those objectives ahead of the interests of the group or club.
5. The coach needs a plan. Things cannot be done on a whim or the spur of the moment. Everything must be planned. The coaching plan
   must reflect where we are (self-analysis and self-criticism), where we want to go (objectives) and how we are going to get there (strategy).
   The plan must always be in tune with the philosophy of the club or organisation and must always take the resources it possesses into
   account.
6. The coach is also a spokesperson and ambassador for the values of the organisation they represent. Leading by example means
   that the coach’s words and actions must reflect those of the organisation. Given their public profile at professional level, and the fact that children see them as role models during the training phase, the coach must always represent what the club or organisation stands for. This is especially significant in the case of youth coaches, who work with children at ages when their personalities are still taking shape. There is also the fact that sport represents values that we must all aspire to.
7. The coach is also a manager, not just of human resources but of material and economic assets and of time. On many occasions, due to a lack of attention or care, essential equipment and facilities such as cones, goals, balls and dressing rooms are subjected to unnecessary wear and tear. While the view might be that damaged
   equipment can always be replaced, and it may not seem part of the coach’s job to worry about such things, they always have a duty to act
   loyally and responsibly to protect the interests of the club or organisation that they represent.